
Programação
25/06, terça-feira
9h às 10h30: Palestra de abertura -- Justiça e equidade
Ministrado por:
Eunice Aparecida de Jesus Prudente: Possui graduação em direito pela Universidade de São Paulo (1972), mestrado em direito pela Universidade de São Paulo (1980) e doutorado em direito pela Universidade de São Paulo (1996). Atualmente é professora sênior da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, parecerista ad hoc da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, professora titular afastada sem remuneração da Faculdade Zumbi dos Palmares e Secretária Municipal de Justiça de São Paulo. Integra a Comissão de Direitos Humanos da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de direito, com ênfase em direito do Estado, atuando principalmente nos seguintes temas: direitos humanos, cidadania, direito, negros - Brasil, e intersecionalidades entre gênero e etnia.
10h30 às 12h: Mesa Redonda 1
Protestos e participação social no licenciamento e avaliação de impacto ambiental: teoria e prática
Descrição:
Esta mesa redonda terá duas partes.
A primeira é a palestra Engajamento significativo com partes interessadas no licenciamento ambiental: o antiexemplo da mineração na Serra do Curral em Minas Gerais. Nesta primeira parte, será abordada a teoria da participação social, suas definições, graus e pressões normativas mais recentes. Em destaque, o conceito de Meaningful Stakeholder Engagement, tendência na política ambiental global contemporânea. A teoria será contrastada com a prática atual no licenciamento ambiental brasileiro subsidiado por EIA/RIMA. Será detalhado o controverso caso da Mineração da Serra do Curral, um projeto que, apesar de ter passado por audiência pública e ter sido licenciado pelo órgão licenciador do governo de Minas Gerais, enfrenta enorme pressão popular e judicial contrária. O caso levou à suspensão da licença de instalação e fortaleceu iniciativas legislativas de tombamento da Serra do Curral, de modo a torná-la uma 'no-go area' para mineração.
Na segunda parte, a palestra Caminhos para uma licença social para operar discutirá como, em sociedades democráticas, protestos são essenciais para comunidades exigirem direitos, especialmente quando grandes projetos ameaçam seus interesses. Empresas devem adotar práticas de engajamento comunitário, avaliação de impacto social e ambiental, e respeitar direitos humanos para obter uma licença social para operar. Protestos funcionam como alertas e oportunidades para empresas ajustarem suas práticas, podendo escalar para conflitos maiores se não houver diálogo genuíno. A palestra abordará ainda como as comunidades inventam espaços de participação em caso de consulta e engajamento inadequados, e como empresas devem respeitar melhores práticas internacionais e princípios de governança ambientais e sociais para evitar conflitos e garantir uma licença social para operar.
Mediador:
Evandro Mateus Moretto: professor associado da Universidade de São Paulo - USP e pesquisador atuante em planejamento ambiental, gestão ambiental e avaliação de impacto ambiental há 20 anos. Fundador da Associação Brasileira de Avaliação de Impacto – ABAI (filiada à International Association for Impact Assessment – IAIA), tendo exercido os cargos de presidente, vice-presidente administrativo, vice-presidente do setor acadêmico e diretor científico, desde 2012. Foi especialista em políticas públicas no Ministério do Meio Ambiente – MMA (2004 a 2007), conselheiro titular do Conselho Estadual de Meio Ambiente do Estado de São Paulo – CONSEMA (2016 a 2018), conselheiro titular do Conselho Gestor do Parque Natural do Carmo (2010 a 2012) e é conselheiro titular do Conselho Consultivo da Área de Proteção Ambiental Várzea do rio Tietê. Tem formação em ciências biológicas pelo Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista - UNESP de Botucatu, mestrado em ciências da engenharia ambiental pela Escola de Engenharia de São Carlos – EESC da Universidade de São Paulo - USP, doutorado em ecologia e recursos naturais pela Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, livre-docência em avaliação de impacto ambiental pela Universidade de São Paulo - USP e pós-doutorado em gestão adaptativa de usinas hidrelétricas pela University of Florida. Ingressou na Universidade de São Paulo em 2007 como professor doutor do curso de gestão ambiental da Escola de Artes, Ciências e Humanidades – EACH, onde atua até o presente. É também docente do curso de pós-graduação em ciência ambiental – PROCAM do Instituto de Energia e Ambiente – IEE, do curso de pós-graduação em sustentabilidade da Escola de Artes, Ciências e Humanidades – EACH e do curso de pós-graduação em gestão estratégica da sustentabilidade da Business School, Fundação Instituto de Administração – FIA.
Debatedores:
Alberto Fonseca: especialista em licenciamento e avaliação de impactos, indicadores de sustentabilidade e análises espaciais de políticas ambientais. Atualmente é professor associado da UFOP. Foi pós-doutorando e professor colaborador na Universidade de Waterloo (Canadá), onde obteve seu título de PhD em desenvolvimento sustentável. Também obteve os títulos de MSc e BSc em engenharia ambiental e engenharia civil sanitária, respectivamente. Antes de iniciar sua dedicação exclusiva à universidade, atuou profissionalmente em instituições públicas e privadas tais como Ecodinâmica, Feam, Igam, Vale, Ministério do Meio Ambiente e Golder Associates. Apresenta regularmente seus trabalhos em eventos científicos nacionais e internacionais. É docente permanente do programa de pós-graduação em engenharia ambiental da UFOP e colabora com outros PPGs nacionais e internacionais. Na UFOP, foi pró-reitor adjunto de pesquisa e pós-graduação (2015-2017), presidente do colegiado do curso de graduação em engenharia ambiental (2017-2019) e chefe do departamento de engenharia ambiental (2020-2022). Também foi o presidente e o diretor científico da Associação Brasileira de Avaliação de Impacto (ABAI) entre 2014 e 2018. Coordena e executa os projetos de extensão PromoSAT (WebMAPA) e Observatório de Política Ambiental (Canal de YouTube). Desde 2020, é editor associado do periódico Environmental Impact Assessment.
Marcelo Marini Pereira de Souza: possui graduação em engenharia civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (1980), graduação em administração de empresas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (1981) e bacharelado em direito pela Faculdade de Direito de São Carlos (2002). É advogado inscrito na OAB-SP. Tem mestrado e doutorado em saúde pública pela Universidade de São Paulo, concluídos respectivamente em 1989 e 1993, e pós-doutorado na Clark University, EUA em 1994/1995 e Oxford Brookes University, Oxford, Reino Unido em 2005/2006. Atualmente é professor titular da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, atuando na área de gestão e instrumentos de política ambiental e de recursos hídricos, tais como: avaliação de impacto ambiental, estudo de impacto ambiental, zoneamento ambiental e avaliação ambiental estratégica.
Philippe Hanna: mestre em antropologia social pela Universidade Federal de Santa Catarina (Brasil) e doutor em geografia cultural pela Universidade de Groningen (Holanda). Especializado em relações interétnicas e movimentos sociais, atualmente leciona planejamento espacial e avaliação de impacto na Faculdade de Ciências Espaciais da Universidade de Groningen. Com mais de 15 anos de experiência profissional, trabalhou extensivamente com povos indígenas e comunidades tradicionais, organizações não-governamentais, instituições financeiras internacionais e o setor privado. Também atua como consultor independente, com foco em avaliação de impacto social, engajamento de partes interessadas e adaptação de projetos a diferentes contextos culturais em colaboração com comunidades locais. Sua experiência inclui a implementação e acompanhamento de salvaguardas ambientais e sociais de acordo com padrões internacionais em vários setores, como energia renovável, agricultura, mineração, logística, óleo e gás e infraestrutura.
14h às 16h: Sessão de apresentação de trabalhos 1: Gestão Ambiental
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A AMEAÇA DO FAST FASHION
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RELAÇÃO HUMANO-FAUNA NO TURISMO: A EXPLORAÇÃO ANIMAL NOS DESLOCAMENTOS HUMANOS
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PARTICIPAÇÃO SOCIAL E ADAPTAÇÃO CLIMÁTICA: UMA PROPOSTA PARA ANÁLISE DO CONSELHO GESTOR DE ZEIS ÁREA JARDIM KERALUX
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ADAPTAÇÃO ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NOS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO: ANÁLISE PANORÂMICA DE EXPERIÊNCIAS SELECIONADAS PARA TROCA DE EXPERIÊNCIAS SUL-SUL
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ANÁLISE DO POTENCIAL DOS BLUE BONDS COMO INSTRUMENTO FINANCEIRO PARA A GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS RECURSOS MARINHOS NO BRASIL
16h às 18h: Sessão de apresentação de trabalhos 2: Ciência e Tecnologia
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AVALIAÇÃO DO USO DA FIBRA CAPILAR CANINA COMO UM AGENTE DE REFORÇO EM UMA MATRIZ POLIMÉRICA DE AMIDO TERMOPLÁSTICO DE BATATA
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CONTAMINANTES ORGÂNICOS DE TRAÇO (TROCS) NA SUPERFÍCIE DAS FOLHAS DA PLANTA MEDICINAL Eugenia uniflora
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ESTUDO DO TRANSPORTE DE POLUENTES PRIMÁRIOS ENTRE AS REGIÕES METROPOLITANAS DE SÃO PAULO, CAMPINAS E BAIXADA SANTISTA
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MUDANÇAS CLIMÁTICAS ABRUPTAS E AS ALTERAÇÕES NA PROVENIÊNCIA DE SEDIMENTOS DEPOSITADOS NA MARGEM CONTINENTAL NORDESTE DO BRASIL
26/06, quarta-feira
9h às 10h30: Café com debate:
(in)justiça climática no Vale do Ribeira
Palestrante:
Érico Pagotto: ecólogo e psicólogo, mestre em mudanças sociais e participação política e doutor em sustentabilidade pela EACH-USP. Atua como docente em cursos de graduação e pós-graduação, consultor em projetos socioambientais e psicólogo clínico. É roteirista da Moeté Filmes, produtora audiovisual especializada em divulgação científica.
Descrição:
Nesta sessão, Érico Pagotto, egresso do PPgSUS, apresentará o vídeo “(in)justiça climática no Vale do Ribeira” – a história das condições de moradores rurais dos municípios de Iporanga e Eldorado no Estado de São Paulo – em uma narrativa que mistura indignação e amor por um território. O vídeo é um webdoc, um dos resultados do projeto Pesquisa Participativa em Ação: Educação para Justiça Climática no Vale do Ribeira-SP, uma parceria entre a Universidade de São Paulo (USP, Brasil) e a University College of London (UCL). A realização é do Núcleo de Pesquisa em Organizações, Sociedade e Sustentabilidade (NOSS) e da Moeté Filmes. O projeto é financiado pela UK Research and Innovation (UKRI) e Climate-U: Transforming Universities for a Changing Climate. Após a exibição do vídeo, Érico Pagotto, roteirista do vídeo, promoverá um debate com os participantes da sessão.
14h às 16h: Sessão de apresentação de trabalhos 3: Ciência e Tecnologia
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A MELIPONICULTURA SOB A PERSPECTIVA DA PSICOLOGIA AMBIENTAL
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AVALIAÇÃO DO POTENCIAL REDUTOR DE EXTRATOS DE CASCAS DE CEBOLA: APLICAÇÃO NA PRODUÇÃO DE NANOPARTÍCULAS
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ESPÉCIES VEGETAIS DO CERRADO: UMA ALTERNATIVA DE ANTIFÚNGICO NATURAL
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O USO DE RECURSOS DIDÁTICOS PARA O ENSINO E PRÁTICAS EM SUSTENTABILIDADE NO BRASIL E EM DEMAIS PAÍSES LUSÓFONOS
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EVOLUÇÃO DA MELIPONICULTURA E DO PERFIL DO MELIPONICULTOR NO ESTADO DE SÃO PAULO
16h às 18h: Sessão de apresentação de trabalhos 4: Gestão Ambiental
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AS ÁREAS PROTEGIDAS NA GUINÉ-BISSAU, SUA RELEVÂNCIA NO IMPULSO AO CUMPRIMENTO DOS OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (ODS) 2030
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AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL E DESENVOLVIMENTO HIDRELÉTRICO: REPENSANDO O CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE
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COCRIAÇÃO EM SERVIÇOS PÚBLICOS DE MOBILIDADE POR BICICLETA NA CIDADE DE SÃO PAULO
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CONVENÇÃO DA DIVERSIDADE BIOLÓGICA (CDB) E A EMERGÊNCIA DA ABORDAGEM DE SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS COMO ESTRATÉGIA DE CONSERVAÇÃO
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ECOTURISMO: CONCEITO E DESAFIOS
27/06, quinta-feira
9h às 12h: Oficina interna: Uma introdução à exploração de dados geoespaciais com PyGMT
Descrição:
Descubra o poder da visualização de dados geoespaciais com o PyGMT! Nesta oficina, o participante aprenderá a criar belos mapas informativos, utilizando uma biblioteca sofisticada e versátil, e será guiado passo a passo, desde a manipulação de dados até a geração de visualizações de alta qualidade, para aprender a criar mapas impressionantes e aprimorar suas habilidades de representação visual de dados geoespaciais. O curso será ofertado integralmente na plataforma do Google Collaboratory, na linguagem Python e sem a necessidade de instalação de qualquer tipo de software. As inscrições estão abertas até o dia 21/06. Para se inscrever, clique aqui.
Ministrante:
André Belém: professor na Escola de Engenharia da Universidade Federal Fluminense e docente permanente do programa de pós-graduação em dinâmica dos oceanos e da terra, no Instituto de Geociências da UFF. Seus principais focos de pesquisa incluem análise de séries temporais em oceanografia e mudanças climáticas. Como defensor da resiliência climática, também se dedica à divulgação científica e ao desenvolvimento de ferramentas em Python e outras linguagens. Mais informações em seu GitHub: https://github.com/andrebelem.
14h às 16h: Sessão de apresentação de trabalhos 5: Gestão Ambiental
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CONCEITOS E PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS PREDECESSORAS: SUSTENTABILIDADE SOB A ÓTICA DE COMUNIDADES INDÍGENAS E TRADICIONAIS
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EMBALAGENS PLÁSTICAS PÓS-CONSUMO: UM ESTUDO DO REJEITO EM COOPERATIVAS DE CATADORES NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO
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ABELHAS NATIVAS SEM FERRÃO: UMA FERRAMENTA PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E ECOLOGIA
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PROPOSTA PARA O PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DO TURISMO EM PORTO SEGURO - BAHIA
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REGRAS PARA DESCARTE DE TÊXTEIS PÓS-CONSUMO, VISANDO REDUZIR SEUS IMPACTOS
16h às 18h: Sessão de apresentação de trabalhos 6: Ciência e Tecnologia
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POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA INDOOR EM OFICINA MECÂNICA VEICULAR DECORRENTE DE MATERIAL PARTICULADO
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PLANTAS TÓXICAS PARA ABELHAS SEM FERRÃO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
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USO DE ACV PARA NORMALIZAR A PEGADA DE CARBONO DA FABRICAÇÃO DE MÓDULOS FOTOVOLTAICOS PARA O BRASIL
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COSMÉTICOS NATURAIS NO MERCADO BRASILEIRO E BYRSONIMA COCCOLOBIFOLIA COMO UMA POSSÍVEL MATÉRIA PRIMA
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PROPRIEDADES MEDICINAIS DOS MELES DAS ABELHAS SEM FERRÃO: UMA REVISÃO DA LITERATURA
28/06, sexta-feira
9h às 10h30: Mesa Redonda 2
Conflitos e (in)justiças socioambientais
Descrição:
As ações antrópicas decorrentes das atividades econômicas têm sido consideradas como as principais causas das mudanças climáticas. O aumento dessas ações atinge intensamente grupos sociais mais vulneráveis, colocando-os em situações de conflitos e injustiças socioambientais.
Tratando da (in)justiça socioambiental e processos de reexistência no semiárido brasileiro, a mesa discutirá como a região tem sido palco de iniciativas públicas e privadas que, sob a bandeira do desenvolvimento, têm transformado substancialmente os territórios, ampliando (in)justiças socioambientais em uma região historicamente vulnerável do ponto de vista socioeconômico. Grandes projetos como o da transposição do Rio São Francisco e o de geração de energia eólica reconfiguram paisagens e relações sociais, colidindo com as tecnologias locais, apagando práticas que por séculos garantiram a sobrevivência da população sertaneja.
Nesta mesa redonda, pretende-se trazer um panorama dessas mudanças, evidenciando as formas de expropriação desse território e as estratégias de reexistência destas populações na defesa de seus modos de vida plurais. Partindo de uma abordagem decolonial, os debatedores irão destacar como sujeitos/as subalternizados/as e apagados pelo sistema dominante buscam restabelecer seus vínculos com a terra, credibilizar suas experiências e reforçar suas identidades, inspirados na ideia de convivência com o semiárido e do diálogo dos saberes.
Nessa linha, a mesa também discutirá como sistemas de indicadores de sustentabilidade constituem-se em instrumentos contributivos para um melhor entendimento sobre as situações de conflitos e injustiças socioambientais, para além de novas formas de atuação dos atores sociais direta e indiretamente envolvidos com políticas e ações voltadas para geração do desenvolvimento sustentável.
Mediadora:
Sylmara Lopes Francelino Gonçalves Dias: professora associada da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo. Atua no programa de pós-graduação em ciência ambiental (PROCAM), no programa de pós-graduação em sustentabilidade (PPgSus) e no curso de bacharelado em gestão de políticas públicas. Líder do Núcleo de Pesquisa em Organizações, Sociedade e Sustentabilidade (NOSS). Presidente da Comissão de Pesquisa e Inovação EACH-USP (2022-2024). Presidente da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Ambiente e Sociedade (2019-2023). É livre docente pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH-USP), área ciência ambiental, especialidade sustentabilidade, resíduos sólidos e organizações. Doutora em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas - SP; doutora em ciência ambiental pela Universidade de São Paulo; mestre em administração pela Universidade de São Paulo; bacharel em administração pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e bacharel em pedagogia pelo Instituto de Educação de Minas Gerais. Pesquisadora das áreas de sustentabilidade, políticas públicas ambientais, gestão socioambiental e estudos organizacionais. Seus interesses de pesquisa concentram-se em sustentabilidade, educação para justiça climática, poluição por plásticos, movimentos sociais, resíduos sólidos urbanos, desperdício de alimentos.
Debatedores:
Cimone Rozendo de Souza: bacharel e licenciada em ciências sociais pela Universidade Federal do Paraná (1997), mestre em sociologia pela Universidade Federal do Paraná (2001), doutora em meio ambiente e desenvolvimento pela Universidade Federal do Paraná (2006), pós-doutora em sociologia rural pela Universidade de Paris X- França (2016 - bolsista Sênior Capes) e pós-doutora em desenvolvimento rural pela UFRGS (2023). Atualmente é professora associada IV da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, do Departamento de Ciências Sociais, atuando nos programas de pós-graduação em desenvolvimento e meio ambiente (PRODEMA) e ciências sociais (PPGCS) nos seguintes temas: agricultura familiar, agroecologia, meio ambiente (conflitos socioambientais, convivência com o semiárido) e sistemas agroalimentares. É vice-líder do grupo de pesquisa Laboratório de Estudos Rurais, membro do conselho consultivo da Rede de Estudos Rurais, membro da Rede Brasileira de Pesquisa em Segurança Alimentar (RedePENSAN), Tutora do PET conexões Comunidade do Campo da UFRN e coordenadora adjunta da área de sociologia na CAPES.
Gesinaldo Ataíde Cândido: professor titular em administração da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), doutor em engenharia de produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (2001). Professor visitante da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Professor colaborador voluntário da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Professor permanente junto aos programas de pós-graduação em administração da UFPB e do programa de desenvolvimento e meio ambiente (PRODEMA/UFRN). Bolsista produtividade em pesquisa do CNPq. Líder do Grupo de Estudo em Gestão, Inovação e Tecnologia (GEGIT). Seus atuais temas de pesquisa e linhas de pesquisa de interesse e atuação envolvem: desenvolvimento sustentável e sistemas de indicadores de sustentabilidade; gestão da inovação tecnológica, inovação e tecnologias sociais, gestão e sustentabilidade urbana.